segunda-feira, 21 de outubro de 2013

2 anos e 7 meses








2 anos e 6 meses




















Muito tempo depois...

Vejo.. Sinto.. 
O "ditado": o tempo voa não é mais ditado.. é FATO!
Faz dois meses que não passo por aqui, isto é, que não escrevo aqui. Passar passei.. =D

Nestes dois meses muitas coisas aconteceram, igual em todas as casas que tem criança em desenvolvimento. 
Mais noites sem dormir, inúmeros xixis pela casa e cocôs também; tombos, risos, choros, biiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiirras demais, "xiliques", palavras estranhas, feias, bonitas.. e assim seguimos com uma não tão nenê e nem tão criança (oi?").
Quando digo pra Laura: filha, você não é mais o nenê da mamãe, você é mocinha ela logo responde mudando a voz: não mamãe.. eu sou nenezinha sim (ooownn..)
Graças a Deus nestes dois meses não tivemos problemas de saúde; entretanto, Laura que parece que nasceu no dia da dieta, ficou sem se alimentar corretamente durante este período o isto nos levou a dar vitamina novamente e agora (de novo) voltou a comer.
Penso que isto será uma constante. Então, agora estamos acostumados - depois de muito sofrer - com o ritmo dela de sono e alimentação. Ambos POUCOS rsrsrs

Confesso que o cansaço tem pegado pesado nestes últimos tempos; físico e emocional. Muitos dizem que a pior fase é o começo, quando o bebê nasce; repensei isto e concluí que não há pior fase, cada fase é uma nova "aventura" tanto para eles (crianças) quanto para nós (pais). 

"Manobrar a vida", a nossa própria, e ainda ser o "norte" de alguém, ou melhor, ser tudo para alguém que depende exclusivamente de ti, que nos tem como exemplo não é nada fácil e, se conseguimos (tentamos) é porque há um Ser maior que em tudo nos guia, nos guarda e sobretudo nos carrega em Seus braços quando a caminhada parece não progredir.
Tenho aprendido muito enquanto tento ensinar o melhor que eu posso a Laura.. a você minha "gatucha".
NEOQE♥V  filha!!

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Você é feliz?!

Idas e vindas do desfralde

Há, aproximadamente, 5 meses atrás estávamos todos contentes com o grande progresso da Laura no desfralde; ela já pedia, ou demonstrava de alguma forma, quando precisava usar o vaso para fazer suas necessidades. Só usávamos fraldas a noite e mesmo assim havia dias que amanheciam completamente secas; havia madrugadas que ela nos chamava pra fazer xixi no vaso: mamãe.. "qué fazê xixi no banêro". E nós, apesar do sono/preguiça/cansaço sempre a levamos.

Acontece que nesta vida materna a regra vira exceção e a exceção volta a ser regra.. tostines é fresquinho porque vende mais ou vende mais porque é fresquinho (oi?!)

Bom, minha irmã teve um casal de gêmeos - Isadora e Rafael - e, como todo mundo sabe, não importa a idade que teu filho/a tenha ele/a sempre sentirá ciúmes de qualquer outra criança que se aproxime de ti e foi assim que Laura voltou a fazer tudo nas fraldas, calcinhas ou seja lá o que esteja vestindo.

Há dias que ela fica o dia todo sem fralda e nós a levamos 1 zilhão de vezes ao banheiro pra que nada escape; já em outros a gente esquece e ela pede, em outros nem nós nem ela e vamos nós lavar calcinhas, calças, shorts, etc aos montões. Junte-se a tudo isto o fato de estarmos no inverno e o xixi é multiplicado (nem sei por quantas vezes) nesta época do ano.

Enfim, o engraçado disto tudo é que quando já fez suas necessidades e pra que não fiquemos bravos ela solta: mamãe você é feliz!! ou então: mamãe... você é feliz??? Com aquele olhar mais meigo que uma criança pode dar. Agora, quando ela diz a frase a gente já sabe que já fez ou vai fazer alguma coisa e corremos para a providência rsrsrs

Sendo assim, seguimos.. ora confiantes, ora nem tanto.. rumo ao desfralde.

Atualizando


2 anos e 3 meses




2 anos e 4 meses






2 anos e 5 meses




Confissões

Hoje escrevo mais especificamente pra minha filhinha que um dia vai ler e poder entender todas as coisas que hoje ela não entende e por não entender não aceita rsrsrs

O dito popular - o tempo voa - continua firme e forte por aqui. Além disto, o cansaço atrelado a muitas coisas me deixaram sem inspiração pra escrever. 
Atire a primeira pedra a mãe que não se sente pó diante de tantas adversidades no período conhecido com "terrible two", "bebelescência" ou adolescência do bebê.
Sonhava passar ilesa por esta fase porque já tive oportunidade de conversar com algumas (poucas é bem verdade) mães que não sabem o que é isto; e para estas eu digo DEEM MUITAS GRAÇAS A DEUS!! Para as demais: "TAMO JUNTO!!" 

Filha.. imagino que esta fase seja difícil pra você também; só agora você está conseguindo expressar algumas coisas que sente e às vezes, por mais que tentemos, não conseguimos entender o que você quer/sente, porque está tão brava, irritada, nervosa...Confesso que já perdi a paciência algumas vezes; já gritei, já pus de castigo, já dei uns tapas (quem nunca?!), mas tudo na tentativa, na busca de te entender e de fazer com que você entenda que a vida tem limites. Você é pequena, mas já precisa aprender e quem ensinar senão nós.. teus genitores, teus amigos até o fim, teus companheiros como você mesma diz?!

Os dias têm sido de muitos acontecimentos antagônicos: descobertas/rotinas, alegrias/tristezas, brincadeiras/castigos, risos/choros, tagarelices/cantorias/silêncios, declarações de amor/de desamor, saúde/enfermidades... é uma montanha russa enlouquecedora e que dá um esgotamento total; ora pela delícia dos momentos únicos, ora pelo turbilhão de sentimentos dos "terrible two".

MAAAAAAS, como dizem: faz parte! E espero em Deus que nossa parte (de pais) esteja sendo bem feita porque queremos o melhor pra você minha "gatuchinha", afinal.. você é e será minha amiga e companheira até o fim dos meus dias. 

♥♥AMAMOS VOCÊ FILHA♥♥





Ps:. Desculpem o sumiço


terça-feira, 11 de junho de 2013

Dentes

Desde os 4 meses de vida levamos Laura ao dentista. 
É um projeto da UNESP daqui da minha cidade que atende bebês, crianças e depois dão continuidade no outro Campus até a idade de 14 anos.

A fase chata do cuidado com os dentes aconteceu em dois momentos: 
1- quando começaram a erupção dos dentes: a limpeza com a gaze deixava nossa lady mais nervosa do que o normal e aí ela abocanhava meus dedos sem dó enquanto eu higienizava;
2- quando Laura, já com todos os dentes, começou a ter opinião própria (oi?!); travava a boca, chorava, queria mastigar a escova, lamber a pasta (sem flúor/apropriada para a idade), entre outras coisas.

Mas o tempo vai passando e como diz o ditado quem espera sempre alcança, hoje as escovações diárias são prazerosas tanto pra ela quanto pra mim. É muito gostoso ver a evolução dela que antes não conseguia "gupi a puminha"¹ da pasta e agora faz tudo certinho; lógico que sou eu quem escovo os dentinhos, mas ela colabora e se diverte. 

E o melhor é que escova sem chorar, sem "pitis", sem dramas... PARA NOOOOOSSA ALEGRIA!!
Ao final ela sempre quer escovar sozinha; então, já com uma pasta sem flúor e outra escova ela me "ensina" como se deve escovar os dentes e -inclusive- a "limba

O que me ajuda muito com a Laura quando temos que ensinar/criar um hábito novo é cantar, criar paródias, inventar musiquinhas que tenham a ver com o momento.
Então, agora vou deixar aqui (pra posteridade) a musiquinha que inventamos para o momento da escovação

Sai sai bichinho 
do meu dentinho
Eu "to"escovando
Pra ficar limpinho
Sai sai bichinho 
do meu dentinho
Ele já está
Limpo e cheirosinho

Tá.. não é lá aquelas coisas, mas foi aprovada pelo nossa expert em controle de qualidade: LAURA



Legenda:
1-cuspir a espuma
2-língua

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Salve a tecnologia

Filha, organizando tuas fotos e vídeos bateu a nostalgia. Saudades do meu bebezinho rsrsrs..

Ontem fomos ao pediatra (por causa de uma febre, consequência de gripe) e ficamos de boca aberta quando ele a mediu e constatou que em 15 dias você cresceu 1,5cm =O
Será que tinha medido corretamente há 15 dias atrás?! Está comprida e magra rsrsrs... 11,800kg e 90cm.

Bom, mas o que me trouxe a escrever neste momento foi um vídeo teu que fizemos quando estivemos no Guarujá ano passado. 
Há dias fora de casa você já demonstrava sentir saudades do primo João Vitor e quando viu um telefone público (vulgo orelhão) daqueles usador por pessoas com necessidades especiais pegou logo o fone e destramelou boca no teu nenenês fofíssimo. 

Graças a tecnologia vamos recordar pra se alegrar!



Hoje já entendemos tudo o que você fala. Teu desenvolvimento na fala é, como você diz, "impessionanti"

A-M-O
TE
4EVER

quarta-feira, 8 de maio de 2013

"Ritual" do sono



Quando você já conseguia segurar a fraldinha começou a cheirá-la na hora do soninho.
Ficava passando no nariz até que adormecia.
Depois, quando conheceu/soube que tinha mãos passava a fraldinha entre os dedos e embaixo do "muck" do braço.
Agora a nova é: levanta a blusinha e fica passando na barriga.
Há dias que faz todo o percurso: nariz, dedos das mãos, braço e barriga.
Muita gostosura a tua filha!
Lá se foram 2 anos e 2 meses desde que você nasceu.
Happy Two and Two! 
♥♥♥♥♥♥




Ps: Vídeo escuro, mas dá pra perceber o chamego com a fraldinha =D



quarta-feira, 24 de abril de 2013

O tempo está passando...

Presente do "Joubétu"* e família

2 anos





2 anos e 1 mês







"Arrumando" a mala


Brincando com a vovó Dita











segunda-feira, 25 de março de 2013

A número 2 e a número 3

Continuando...

A música que fica em segundo lugar na lista de preferidas da Laura é Brilha Brilha Estrelinha, mas desta vez sem paródias.
Cantamos exatamente como no vídeo





A terceira música da lista da Laura eu não encontrei vídeo, mas a letra é assim:


Lá no céu tem uma estrelinha
Ela está sempre piscando
Mamãe disse que ela é de longe
Pisca pisca está me chamando

Quando eu crescer, quando eu crescer
E o meu papai comprar um avião
Vou te buscar, vou te buscar
Minha estrelinha na palma da mão


Além das musiquinhas ela agora ao invés de orar o Pai Nosso quer que eu o cante e tem horas que mistura a oração, a cantoria e também alguns animais rsrsrs


A número 1

Como relatei muitas vezes por aqui, Laura sempre teve muita dificuldade pra dormir.
Desde que nasceu a gente tinha que fazer turno de revezamento pra acudi-la em todos os seus "despertares noturnos".
Houve noites/madrugadas que contamos 10 vezes em que tivemos que consolá-la, aninhá-la e SEMPRE niná-la antes que pudesse pegar no sono novamente.
Alguns podem até pensar: se tivesse feito "assim" teria dado certo; ou então: se tivesse seguido o método tal ela teria se adaptado a rotina do sono mais cedo, etc.
Certo é que não há manual de instruções quando o assunto é criança; por mais que em geral elas sejam muito parecidas e que algumas fases coincidam (dentes, engatinhar, andar...) nem tudo que tentamos aplicar da teoria dá certo na prática.
Mas, uma coisa que sempre deu certo pra Laura foi cantarmos pra ela dormir. Sejam hinos, musiquinhas infantis ou apenas um lá lá lá.. ela se acalmava/acalma.
Lógico que houve dias que NADA fazia o choro cessar, mas como nem tudo é como a gente quer ou espera que seja estamos no lucro.
Hoje esta fase ruim de sono passou e GRAÇAS A DEUS Laura dorme cedo e dorme a noite toda.

Então, pra não esquecer, vou deixar aqui registrada as musiquinhas que ela  gosta.

A número 1, pra ela é "Nana Nenê", mas com as adaptações da mamis porque não gosto de cantar que a cuca vem pegar, bicho papão... Então, sempre faço paródias de acordo com o momento do sono.


 

A paródia mais cantada é assim:

"Nana nenê, nenê já vai nanar
Papai foi a igreja
Mamãe ficou com a Laura

Sai sai piu-piu
De cima do telhado
Deixa a Laura 
Dormir sossegada"

Explicando: Papai às vezes vai a igreja  para reuniões e nós não; e, o piu-piu em cima do telhado é porque como moramos em frente ao Zôo nossa casa vive cheeeeeia de passarinhos sobre o telhado e querendo se enfiar embaixo dele (no forro) também.







sexta-feira, 22 de março de 2013

Pra posteridade

Sabe quando você tem um "click" e pensa: vou guardar isto pra no futuro a gente recordar deste momento fofura rsrsrs


Ontem, Laura recebeu um desenho do filho de um casal muito amigo e querido por nós.
Interessante que ela ainda não é muito de fazer amizades, mas quando avistou o menino já logo foi me dizendo: o Feiipi (Felipe).
E ficou o tempo todo querendo interagir com ele. 
Em dado momento eu via que ele oferecia um papelzinho a ela, mas ela - como estava de longe e deitada no meu colo- nem fez menção de ir buscar.
Ele, todo cavalheiro, veio até ela e entregou o papelzinho dobradinho. E olha só que graça... Não é pra guardar pra vida toda?!







quinta-feira, 21 de março de 2013

Mães que giram pratos

De vez em "sempre" vivo um conflito no que diz respeito a carreira, futuro, filhos, casa, família e tudo aquilo que turbilha os pensamentos de uma mãe que trabalha fora, mas tem loucura de se dedicar mais a coisas que realmente fazem nossa alma mais leve.
Daí então, passeando pelo blog da Anne Rami deparei-me com um texto que mexeu comigo e acho que muitas mães também se identificarão depois de lê-lo.

Fique leve depois da leitura... assim como eu fiquei!




"Carreira não é um dilema pra quem não quer subir na vida"
Demorou um tempo para eu descobrir que eu nunca tive esse dilema. Eu simplesmente vivi uma crise porque era esperado que eu demonstrasse que me preocupava muito com a minha carreira e igualmente com os meus filhos.

Foi em terapia que eu tive a clareza: eu não sou carreirista. Apesar de toda uma demanda do meu contexto para que eu encontrasse uma carreira, e nela bem sucedesse, foi possível depois de alguns anos no divã entender que eu não fui feita para isso. Em termos de trabalho eu não sou mulher de um homem só. Piriguete define.

Percebi que sou plural, assim. Em alguns segundos consigo elencar uma lista de interesses genuínos, e para os quais eu tenho alguma aptidão que possivelmente (e também um pouco fruto da minha personalidade cabeção) me levariam a ter uma carreira estável, com algum sucesso.

Design de Interiores, Artes Plásticas, História, Letras, Pedagogia, Publicidade, Artesanato, Música, havia um arco-íris de coisas que eu me sentia apta a fazer. E fui pipocando dentro de alguns ciclos entre estas vertentes, ainda sem compreender muito bem o porque eu não conseguia me estabilizar.

Até que chegaram os filhos e eu tive um novo mundo revelado para mim. E entendi que para muitas pessoas o sucesso é um conceito multifatorial, mesmo quando aplicado dentro do universo "carreira". E que no meu caso, para o tipo de ingredientes que compõe a complexa receita de pão cascudo que eu sou, sucesso jamais estaria em usar meu tempo longe da minha família para gerar dinheiro ou satisfação pessoal. Já que o segundo eu encontrava ao alcance das mãos, onde houvesse algum acesso à cultura, talvez pincéis e tinta, um grupo de mulheres disposto a conversar, um coro de vozes afinadas ou a possibilidade de mexer com plantas.

Percebi que não havia dilema. Ficar na paranóia de que eu precisava ser reconhecida por algum tipo de trabalho (que convenhamos, hoje em dia é um tipo de reconhecimento que está diretamente relacionado ao acúmulo de dinheiro, na grande maioria dos casos) era mais do que um desgaste: era perda de tempo. Percebi que para muitas pessoas, a carreira simplesmente não importa e tudo bem.

Mas peralá, voltei a ser uma Amélia, jogando na privada todas as contribuições de nossas antecessoras feministas, de minha própria mãe que abdicou da maternidade plena para nos prover o conforto com o qual até hoje contamos (e pelo qual sou eternamente grata), e dependendo de outras pessoas para prover meu sustento, enquanto lavo, cozinho e costuro as calça do marido? Não. 

Mas eu gosto de falar que quase isso.

Meu jeito de lidar com maternidade e "profissão" (já tendo desistido de achar que existe o príncipe encantado das carreiras esperando por mim) foi promover desconstruções das coisas que eu tinha como certas e resgatar possibilidades perdidas. Abandonei carreira e nunca abandonei trabalho.

Em um dado momento percebi ainda, na mesma onda que venho surfando há anos, que trabalho também não está diretamente ligado à renda em dinheiro. E para isso conto com a minha esperteza de ter escolhido possivelmente o melhor parceiro para construir uma família. Conseguimos no dia a dia, em eterna discussões e reformas, nos respeitar pelas contribuições que ambos fazemos, ao mesmo tempo que avaliamos as necessidades de satisfação pessoal que cada uma das almas envolvidas demanda. E o mais importante: dividir igualmente o ônus e o bônus daquilo que nos é comum. Filhos, casa, projetos futuros.

Parece o paraíso, falando assim. Mas é foda pacas.

Porque também tendo optado por investir meus esforços não para uma carreira, nem para um trabalho fixo remunerado, comecei a enxergar a importância da minha participação ativa nas coisas que me cercavam. Até como forma de compreender o mundo em que eu vivia: lembre-se era desconstruir para construir de novo, nos meus moldes.

Larguei emprego, mandei empregada embora, tirei criança da escola e sigo vivendo há muitos meses outros tipos de dilemas e exercícios. O mais importante deles é saber priorizar.

Não é à toa que em todos os lugares as mulheres contemporâneas são representadas com multi-braços. Ou como equilibristas dos pratos, esse é meu ícone favorito. 

Todo aquele processo de reflexão me fez ver (e eu preciso estar atenta para esse processo constantemente, porque nada é definitivo, estamos nos reinventando o tempo todo) que havia alguns pratos que eu simplesmente pegava pela minha tendência de abraçar o mundo ou por inércia de comportamento. Tipo manicure semanal compulsória. Ô glória de parar de perder esse tempo com uma coisa que não era exatamente da minha essência, na medida que eu entendi que era somente uma reprodução de comportamento. Não que eu não goste de fazer as unhas de vez em quando (eu ainda estou em área de teste sobre esse quesito), mas me faz muito mais feliz gastar aquela horinha num livro ou num documentário interessante na TV. Quebrei um monte de prato assim.

É assim que eu costumo me enxergar e uso essa alegoria nos meus momentos de crise.

Os que ficaram, precisam da minha energia para manterem-se no ar. Filhos, Marido, Família, Casa, Eventuais Trabalhos Remunerados, Lazer, Interesses Pessoais e por aí vai. Costumo me dedicar mais integralmente àqueles que não podem parar de girar. Quando estão piruetando livres, toco para atender aqueles que já estão cambaleando. Se vejo que algum vai cair antes que eu chegue, estou aprendendo a pedir ajuda. Essa parte para mim é difícil, pois eu confundo a criação para o "não depender" com acessos de super-poderes. Mas eu tenho a segurança de que, nessa lógica de conciliar tudo, se eu estiver atenta à quais pratos realmente são prioridade, não é uma grande desgraça quando eu não consigo ser rápida o bastante para atender algum, ou ser esperta o suficiente para pedir ajuda antes que ele se esbudegue no chão.

E daí aprendi uma coisa linda sobre essa metáfora: não é sobre os pratos. Porque eles caem, quebram, a gente varre e recomeça com outro no lugar. É sobre a energia genuína de mantê-los rodando.

E assim, eu só me dedico ao que verdadeiramente amo.

E de tempos em tempos eu tenho ataques de preguiça, ansiedade, histeria, confusão, excesso de confiança, otimismo como qualquer mortal. Estou aprendendo a relacionar o meu humor com as fases da Lua, como uma forma de me integrar com as leis da natureza. E parar de procurar explicações para as minhas frustrações em projetos do mundo externo. Meu auto conhecimento faz de mim uma mãe cada vez melhor e uma funcionária cada vez mais improvável."


Ps: Publicado com a permissão da Anne. Pode olhar nos comentários lá no blog dela rsrsrs

terça-feira, 19 de março de 2013

Laura fez 2

Recanto Silili

Decoração




Lembrancinhas


Comes e bebes 

Os convidados


Pic-Nic 

Parabéns


A aniversariante 






Família


Os presentes 


Como escrevi no marcador de páginas que 
foi lembrança a todos os convidados



 " As estrelas que brilham no céu
Iluminam todo lugar
Mas a menina desta festa
Há 2 anos ilumina o nosso lar


Parabéns filha!!
Amamos você IMENSAMENTE!!