quinta-feira, 19 de julho de 2012

Bebês "high need"

Todos que acompanham o blog e nos conhecem sabem que Laura é nossa primeira filha. Depois de 11 anos de casamento e 2 tratamentos de indução, monitoramento de ovulação, etc, etc.. Deus nos presenteou, ao Seu tempo, com uma lady.
Só que pra quem é mãe de primeira viagem tudo é inesperadamente gostoso e complicado ao mesmo tempo.

Fazendo uma retrospectiva, Laura teve muita cólica durante seus 4 meses de vida; depois que estas passaram vieram o apego excessivo, o choro por qualquer motivo, excessivamente alto e difícil de ser contido, a personalidade forte, o comportamento desafiador, a "gigante" sensibilidade a dor, entre outras coisas...

Diante deste quadro, mês passado, num surto de estresse da mamãe que vos fala, cheguei a me perguntar se eu realmente sabia o que estava enfrentando.. SER MÃE. 
Mãe que trabalha fora, que chega a noite e se dedica exclusivamente a filha e que tudo que faz não satisfaz as necessidades (emocionais) da filha, mãe que não dorme há 1 ano e 4 meses e quando digo isto não é que queira voltar a dormir como antes; tenho consciência de que quando a gente assume o papel de mãe isto é praticamente impossível, pois cada fase há um motivo pra que isto não ocorra. Mas que possa(mos- papai é participante ativo) acordar somente pra verificar se está tudo bem, pra acalentar, pra alimentar e não 7 vezes ouvindo o choro e o resmungo de uma pequena que ainda não sabe dizer o por quê do choro, mas sabe chamar MÃ MÃAAAA EEEE!! 

Como trabalho frente ao computador, busquei (desesperadamente) leituras que pudessem me ajudar a entender o comportamento estressante de Laura e acabei chegando na página de Soluções para noites sem choro no Facebook. 
Nesta página há vários artigos que buscam ajudar os pais na difícil arte de ajudarem seus bebês dormirem bem entre outros assuntos. 
Vasculhando a página acabei lendo um texto e pensei: Bingo!!! Trata-se de um texto escrito por um pai sobre sua filha caçula. Depois de já ter criado 3 filhos "normais", veio então a caçulinha pra contrariar tudo aquilo que ele e a esposa já sabiam sobre comportamento infantil. Uma nova aprendizagem para o casal, mas não menos emocionante e recompensadora do que as anteriores. 

Segue abaixo o texto com seus respectivos créditos:

O que são bebês de alta necessidade (high need)? A história da nossa bebê

Nossos três primeiros filhos eram relativamente "fáceis". Eles dormiam bem e tinha rotinas de alimentar bem previsíveis. Suas necessidades eram fáceis de identificar e satisfazer. Na realidade, eu comecei a suspeitar que os pais que vinham em meu consultório pediátrico reclamando de seus bebês difíceis, que choravam muito, estavam exagerando! “Por que toda essa dificuldade com bebês?”, eu me perguntava.

COMO ELA AGIA 
Então veio Hayden, nosso quarto bebê, cujo nascimento mudou nossas vidas. Nossa primeira dica que ela seria diferente veio em um ou dois dias. "Ela só quer colo," se tornou a frase frequente de Martha. Amamentar para Hayden não era somente fonte de alimento, mas de conforto. Martha se tornou uma chupeta humana. Hayden não aceitaria nenhum substituto. Ela estava constantemente no colo e no peito - e essa rotina constante se tornou muito cansativa. Os choros de Hayden não eram meros pedidos, eles eram exigências! Amigos com boas intenções sugeriam, "Simplesmente ponha-a no berço e deixe-a chorar." Aquilo não funcionou mesmo. Sua persistência extraordinária a fez continuar chorando, chorando. Seu choro não diminuiu, pelo contrário, se intensificou. E nós não respondemos.
Hayden era excelente para nos ensinar o que precisava. "Contanto que a pegássemos no colo, ela estaria feliz”, se tornou nosso slogan sobre como cuidá-la. Se tentássemos deixá-la chorar, ela choraria mais e mais alto. Nós jogavamos o jogo “passe o bebê”. Quando os braços de Martha não aguentavam mais, ela vinha para os meus.
Hayden se tornou uma bebê de braços, de peito e na nossa cama. Se tentássemos descansar deixando-a aos cuidados de outra pessoa, ela protestaria contra qualquer cuidador. O slogan da vizinhança se tornou: todo lugar que Bill e Martha vão, a Hayden vai atrás. Nós a apelidamos de "bebê velcro." Hayden nos abriu como pessoas. A virada veio quando nós fechamos os livros sobre como criar o bebê e abrimos nossos corações à nossa filha. Ao invés de ficar na defensiva com medo de mimá-la demais, nós começamos a ouvir o que Hayden estava tentando nos dizer desde o momento que saiu do ventre: "Oi, mamãe e papai! Vocês foram abençoados com um tipo diferente de bebê, e eu preciso de cuidados diferentes. Se vocês me derem esses cuidados, tudo vai ficar bem. Mas se vocês não derem, nós estaremos em longos conflitos." Logo que descartamos nossas idéias pré-concebidas de como bebês devem ser e aceitamos a realidade que como Hayden era, nós nos entendemos muito melhor. Hayden nos ensinou que bebês não manipulam, eles comunicam.

COMO NOS SENTIMOS 
Se Hayden fosse nossa primeira filha, nós teríamos concluído que era totalmente nossa culpa que ela não conseguia se confortar, porque éramos pais inexperientes. Mas ela era nossa quarta filha, e dessa vez nós achávamos que sabíamos como cuidar de uma criança. Ainda assim, Hayden fez com que duvidássemos de nossas habilidades como pais. Nossa confiança foi definhando ao mesmo tempo que nossas energias se esgotavam. Nossos sentimentos sobre Hayden eram tão erráticos como seu comportamento. Alguns dias éramos empáticos e cuidadosos, outros dias estávamos exaustos, confusos e ressentidos das suas exigências constantes. Esses sentimentos confusos era estranhos para nós, especialmente após já ter criado três outros “bebês fáceis”. Logo ficou óbvio que Hayden era um tipo diferente de bebê. Ela era “alimentada” de modo diferentes dos outros bebês.

O QUE FIZEMOS
Nosso desafio foi descobrir como uma mãe e pai dessa pessoa única conseguiria salvar alguma energia para nossos outros 3 filhos- e para nós mesmos.
Nosso primeiro obstáculo foi superar nosso passado profissional. Nós fomos educados na década de 60 e 70, então fomos vítimas do tipo de mentalidade que prevalecia na época - o medo de mimar, de estragar. Nós entramos no mundo da paternidade e maternidade acreditando que era obrigatório controlar nossos filhos, senão eles nos controlariam. E havia um medo terrível de ser manipulados. Nós estávamos perdendo controle? Hayden estava nos manipulando? Consultamos livros, um exercício inútil. Nenhum livro sobre criação de bebês continha um capítulo sobre Hayden. E a maioria dos autores homens ou tinham passado da idade de criação de filhos, ou pareciam muito distantes do dia-a-dia de cuidados com bebês. Ainda assim éramos dois adultos com experiência, cujas vidas estavam sendo comandandas por um bebezinho.
Um amigo psicólogo que estava nos visitando comentou sobre os choros de Hayden: "Nossa, seu choro é impressionante, ela não chora de modo bravo, como se exigisse algo, mas num modo esperançoso, como se ela soubesse que ela seria ouvida."
Hayden nos fez reavaliar nosso trabalho como pais. Nós pensávamos que um pai ou mãe eficiente precisava estar sempre com controle da situação. Então percebemos que essa tendência era auto-derrotadora. Essa postura assume que existe um adversário na relação mãe/pai e bebê: o bebê está “determinado dominar você”,então é melhor que eu domine primeiro. Hayden nos fez perceber que nosso papel não era de controlá-la. Mas sim de cuidá-la e ajudá-la a se controlar.
Nosso trabalho como pais não era de mudar Hayden para um clone comportamental de outro bebê. Seria errado tentar mudá-la. (Que sem graça seria esse mundo se todos os bebês agissem igual!). Seria melhor expandir nossas expectativas e aceitá-la do jeito que ela é, não do jeito que nós queríamos que ela fosse. Nosso papel como pais era como o de um jardineiro: não podemos mudar a cor da flor ou o dia de florescer, mas podemos plantar as sementes e aparar a planta de modo a florescer lindamente. Nosso papel era ajudar no comportamento de Hayden e nutrir suas qualidades especiais, então ao invés de serem defeitos esses traços temperamentais funcionariam no futuro em sua vantagem.

Onde ela deveria dormir? 
Ela acordava mais e mais, até que uma noite ela acordou de hora em hora. Martha disse, "Eu não me importo o que o livro diz, eu preciso dormir!!" Em seguida aconchegou Hayden do ladinho dela em nossa cama. Uma vez que descartamos a cena de um bebê que se auto-conforta dormindo sozinho no berço, todos nós dormimos juntos e felizes. Nós descobrimos que temos que ser seletivos com as pessoas que nos condoemos.
Quando discutimos nossos dilemas de como criar Hayden com nossos amigos, nós nos sentimos como se ela fosse o único bebê no mundo que não conseguia se satisfazer sozinha durante o dia ou se auto-tranquilizar durante a noite. Concluimos que ninguém poderia entender um bebê como Hayden ao menos que tivessem um bebê como Hayden. Eventualmente, Martha encontrou algumas amigas que pensavam de modo semelhante e se rodeou de amigos que nos apoiavam.

O que chamá-la? Hayden não se ajustava nas “classificações” existentes. Ela não era realmente uma bebê "inquieta, chorona", contanto que a tivéssemos no colo e atendêssemos suas necessidades. "Com muita energia" era equivocado, todo mundo quer um bebê com muita energia. Ela não tinha "cólicas," porque não parecia ter dor. Nem a palavra "difícil" era realmente verdade; alguns poderiam implorar para ser diferente, mas nós achamos que segurar e ficar perto de um bebê a quem nos tornamos tão apegados não era tão difícil assim. Além disso, esses nomes eram tão negativos para essa pessoinha que parecia saber tão positivamente o que ela precisava e como obter. Não foi até muito anos depois, após conversar com dezenas de pais de bebês que também tinham uma necessidade tão grande de mamar frequentemente, de serem abraçados muito, de precisarem de muito contato humano à noite, que o termo “criança com altas necessidades” nos atingiu. Isso descreve da melhor forma esse tipo de bebê que Hayden era e o tanto de cuidado maternal/paternal que ela precisava.
No meu consultório pediátrico descobri que o termo "criança de altas necessidades" era psicologicamente correto. Quando pais totalmente exaustos chegavam no meu consultório para aconselhamento sobre seus bebês exigentes, eles já tinham recebido uma montanha de negativas: "Você dá muito colo a ela," "Deve ser seu leite," "Ela está te controlando." Todas frases tinham uma mensagem oculta de "bebê ruim e pais ruins." Eles se sentiam culpados de algum modo pelo modo que seus bebês agiam assim. Assim que eu pronunciava o diagnóstico "criança com altas necessidades," eu podia ver o alívio em suas faces. Finalmente, alguém tinha algo bom para falar do meu bebê! "Altas necessidades " soava especial, inteligente, único, e põe o foco na personalidade do bebê, aliviando pais da culpa em acreditar que seu bebê agia desse modo por causa de seu modo de ser pai ou mãe. Ainda mais, "altas necessidades" sugeria que havia algo que os pais poderiam fazer para ajudar o bebê. Ressalta a idéia de que esses bebês simplesmente precisam de mais: mais toque, mais compreensão, mais sensibilidade, mais apego.

O problema do controle. Hayden fez que nós reavaliássemos a questão do controle bem cedo. Gradualmente descobrimos que uma criança não pode controlar seus pais, ou os pais controlarem a criança. Ainda assim os pais devem controlar as situações, porque quando não há limites, a vida em família é um desastre. Nós precisávamos estar no controle de Hayden, fornecer-lhe as "regras da casa" e então controlar seu ambiente de modo que não ficaria impossível para que ela cumprisse essas regras. O que nos ajudou a se livrar desse medo-de-estragar e medo-de-ser-manipulado foi perceber que era melhor errar pelo lado de ser reativo demais e responsivo demais do que de menos. Enquanto trabalhávamos desenvolvendo um equilíbrio de respostas apropriadas, haviam vezes que respondíamos muito tarde, e outras vezes que respondíamos rápido demais. Mas sentimos que na dúvida, era melhor sempre responder. Crianças que são talvez mimadas um pouco (como muitos primogênitos geralmente são), vão desenvolver uma auto-imagem saudável e confiar em seus pais. Com essa base é mais fácil recuar um pouco enquanto tenta-se criar um balanço saudável entre as necessidades dos pais e as da criança. O filho de pais que respondem pouco desenvolvem uma auto-imagem pobre de baixa estima, e uma distância se cria entre pais e filho. Essa situação é difícil de consertar. Eu nunca tinha ouvido pais em meu consultório pediátrico dizerem que eles desejavam que não tivessem que dar tanto colo ao bebê. Na verdade, a maioria, se pudessem voltar no tempo, teriam dado mais colo a eles.
Nós não estavamos preparados para a criança com opinião fortíssima que encontraríamos em Hayden. Nossos outros filhos mais velhos tinham respondido bem a dicas verbais, mas Hayden parecia não nos ouvir. Então, ao invés de repetir constantemente "não, não ponha a mão " (o que era fútil), nós a ensinamos que na casa toda existiam os pontos “sim, toque”, e “não, toque”. Nosso trabalho era fazer os locais "sim, toque" mais acessíveis a ela que os locais proibidos, então ela poderia aprender a se controlar. Hayden conseguia operar seus controles internos num ambiente que tinha ordem e estrutura em certo ponto (cada casa faz isso de modo diferente). Quando ela teve oportunidade de se comportar apropriadamente independente de infinitos nãos de nossa parte, ela começaria a ter um senso de seus próprios controles internos.

Nossas necessidades x suas necessidades. Na metade do primeiro ano de Hayden percebemos que ser pais de um bebê de altas necessidades poderia ter um efeito "para melhor ou para pior " na relação marido-mulher. Facilmente as coisas saíam do controle. Uma criança de altas necessidades pode facilmente dominar a casa. Havia épocas em que Martha se arriscou se “queimar” de tanto se doar. Um aviso de um incêndio vindo era Martha dizendo: "Não tenho nem tempo para um banho, Hayden precisa tanto de mim." Para sanidade de Martha, e no final das contas para sanidade da família toda, eu tinha que lembrá-la, "O que Hayden precisa mais é de uma mãe feliz e descansada." Não era suficiente somente orar. Além de dedicar-se intensamente na casa e com as outras crianças, eu carregava Hayden e cuidava dela quando podia. Eu a levava para um passeio para que Hayden pudesse ficar longe das vistas e mente de Martha por um tempo.
Ter uma criança de altas necessidades nos ajudou amadurecer a comunicação um com o outro. Houve sempre o dilema "suas necessidades ou nossas necessidades ". Nós tivemos que roubar tempo para nós mesmo, percebendo que mesmo os melhores pais ou mães podem ser mitigados se o casamento não funciona. Vi quão importante era para Martha que validassem suas atitudes de mãe. Eu sempre oferecia-lhe frases como "Você sabe melhor que ninguém”, mas também quando a vi esgotando suas energias sentia que tinha que intervir e ajudar. Eu me perguntava quando é que teria minha esposa de volta, mas percebi que não poderíamos voltar no tempo. Eu era um adulto, e Hayden passaria nesse estágio somente uma vez.

A recompensa. Hayden cresceu de uma criança de “altas necessidades” e uma adolescente super energética, e se formou na faculdade de (adivinhe) artes dramáticas. Sua vida como bebê está em nosso livro THE FUSSY BABY. Ela as vezes abre esse livro e mostra a seus amigos, "Essa sou eu." Na noite de formatura enquanto pousava para foto, parecia tão adulta em seu vestido longo. Eu murmurei a Martha, "Bebês de alta necessidade preenchem os espaços vazios," e essa mulher adolescente-adulta piscou para papai. Enquanto eu a escoltava pelo corredor para seu baile de formatura, nossas mentes e corações se encheram de lembranças daquelas cenas incontáveis de cansaço dos tempos de bebê e infância. Enquanto eu entrava na igreja de braços dados com meu “Bebê chorão” para transferí-la para o homem dos seus sonhos, percebi que essa mulhere madura e talentosa iria agora doar a seu companheiro e seus filhos o estilo de cuidado que nós tínhamos lhe dado. Martha e eu olhamos um para outro e pensamos, "Foi um caminho longo e difícil, anos com esse bebê no colo, peito, em nossa cama, muitos confrontos de disciplina, e esses anos todos de paternidade e maternidade com muito apego produziram uma pessoa confiante, misericordiosa, carinhosa. Valeu a pena.”

Mudando a personalidade da criança “high need”
As palavras que você usa para descrever seu filho mudarão conforme os anos passam, os traços que a deixaram tão cansada durante a infância são canalizados em qualidades que farão seu filho um adulto interessante e dinâmico. Tente pensar de modo positivo na personalidade de seu filho. Rótulos que pareciam negativos serão traços positivos na personalidade do seu filho no futuro.

BEBÊ                                                    
exigente                                                               
chora impressionantemente alto         
inconsolável                                                   
hipersensível                                               
alerta                                                              
intenso                                                          
exaustivo                                                      
                                                                    
CRIANÇA                                            
agitado                                            
energético                                        
teimoso                                            
impaciente                                        
teimoso                                                                                   
desafiador                                        
expressivo                                        
propenso a birras                              
amoroso                                            
gosta de abraçar                                
obstinado                                                                                                          
                                                                 
ADOLESCENTE- ADULTO

entusiasta                   
profundo
apaixonado
engenhoso
tem opiniões fortes
dominador
determinado
persistente
perceptivo
justo
sociável
solidário
afetivo
empático
                               
                                                                     
                                                                                                                                    
 Tradução: Andréia Mortesen
http://www.askdrsears.com/topics/fussy-baby/high-need-baby/what-high-need-means-story-about-our-high-need-baby
http://www.askdrsears.com/topics/fussy-baby/high-need-baby/changing-personality-profile-high-need-child-grows


Enfim, podem alguns pensar: nooooossa, ela está rotulando a filha dela!!! Também não gosto de pensar que o fiz, mas este texto me ajudou a entender que há crianças que necessitam de mais dedicação, atenção e PACIÊNCIA do que outras. 
Laura é uma destas crianças e não será por isto que a amaremos menos, pelo contrário, sempre terá de nós MAIS AMOR, MAIS ATENÇÃO, MAIS ABRAÇOS, MAIS BEIJOS, MAIS TUDO... 
Isto não significa que não ensinaremos a ela os limites das coisas, senão aí estaríamos criando uma criança mimada, chata, chorona...
Sendo assim, high need, que Deus nos capacite para satisfazê-la e conduzi-la até que se torne um adulto exemplar.

NEOQEAV filha!!!









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