sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Há 15 dias tivemos a feliz notícia que nossos amados amigos J&E estavam "grávidos". Festa aqui, festa lá e acolá. Mais uma vez todos na torcida pra que desta vez pudéssemos ver a felicidade deles ser completada pela chegada de uma criança. Entretanto, não foi assim que Deus quis. A alegria tornou-se em pranto e todos que antes oravam por esta gravidez agora oram pela recuperação do casal que agora sofre mais uma dífícil perda.
Neste momento, pensamos muitas coisas... todos nós... seus amigos, irmãos na carne e na fé... por que isto ou aquilo.. por que???? Tantas interrogações e pensamentos, mas nós que servimos a Deus sabemos que Ele permite o que é melhor aos Seus filhos (ainda que o acontecimento seja triste) porque enxerga o futuro.
Apoiados neste sentimento, apesar da tristeza que invade os nossos corações, cremos que o tempo de abraçar uma criança na vida deles ainda não chegou e por isto oramos para que Ele, que é Dono de Tudo, envie o consolo aos nossos amados amigos.
Todavia, em meio a esta “tempestade” desfrutamos (nós e eles) bens maravilhosos, quais sejam o amor fraterno e a caridade que Deus dispensou nos corações de todos aqueles que tem cercado este casal de cuidados, cumprindo o que o apóstolo Paulo escreveu Aos Romanos 12:15 "Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram".
Outrossim, encontrei um texto da Marta Medeiros que nos faz refletir e espero que ajude nossos amados amigos e a nós, seus amigos, também. Segue abaixo:


Imitação da vida
Depois de uma grande tragédia pessoal é preciso voltar a viver
Fui ao cinema ver Michelle Pfeifer em Nas Profundezas do Mar sem Fim, que conta a história de uma mãe que perde um de seus filhos, de três anos, num saguão de hotel e só volta a encontrá-lo nove anos mais tarde. O roteiro preguiçoso resultou num filme raso, mas uma frase dita pela personagem de Whoopi Goldberg me trouxe até aqui. Depois de todos os abalos familiares decorrentes do desaparecimento do filho do meio, a mãe vivida por Michelle Pfeifer se refaz e constrói, aos poucos, o que a detetive vivida por Whoopi chama de “uma boa imitação de vida”. Pessoas que passam por uma grande tragédia pessoal têm vontade de dormir para sempre. Nos dias posteriores ao fato, não encontram forças para erguer uma xícara de café ou pentear o cabelo. Sorrir passa a ser um ato transgressor, que gera uma culpa imensa, pois é como se estivéssemos nos  curando do sofrimento.
Passada a fase de hibernação voluntária, porém, é isso que tem que acontecer: curar-se. Voltar a viver. Mas como, se já não existe a alegria original? Rastreando a alegria perdida para tentar imitá-la. Respeito quem consegue reproduzir uma vida normal mesmo trazendo dentro de si uma dor permanente e respeito ainda mais quem consegue transformar essa dor em ações solidárias, como a que resultou no projeto Vida Urgente, idealizado por um casal que perdeu um filho num acidente de automóvel e que hoje se dedica a evitar que outras famílias passem pelo mesmo drama.
Isso deixa de ser uma imitação de vida, isso é um renascimento espontâneo e glorioso. A vida como ela é, ou deve ser, inclui festas de Natal, férias na praia, bate-papos informais com amigos, comemorações de aniversário, sorrisos para fotos. Coisas triviais que são fáceis e prazerosas para quem tem o coração leve, mas que podem ser penosas para quem possui recordações que não se quer, nem se pode, abandonar.
Para essas pessoas, fatiar um peru, fazer um brinde, falar banalidades, até mesmo um banho de mar, tudo tem que ser reaprendido, tudo tem que voltar a ser um ato inocente. Imitar essa inocência não é um processo fácil e tampouco natural, mas é uma sobrevivência legítima. Mais ainda: é um ato de generosidade, pois revela a consciência de se continuar a pertencer a uma sociedade e de exercer um papel importante na vida de quem nos rodeia.
O filme explorou medianamente esse aspecto, mas acabou se rendendo a soluções fáceis e inverossímeis, em busca de um final que rendesse boa bilheteria. Não permitiu que a imitação fosse adiante, quis que a felicidade voltasse a ser original. Que bom ter um roteirista à mão para facilitar as coisas. Não havendo, o jeito é plagiar a própria vida, que sempre é melhor do que entregar os pontos.


Termino com uma mensagem de Edilson Ramos


Queridos amigos!! Indiferente do problema, do momento "ruim" que vocês possam estar passando sempre pensem que as coisas boas superam nossas tristezas. Lembrem-se que vossa  fé supera qualquer dificuldade, que seus sonhos e metas de vida e superam a realidade momentânea. Amigos vamos lá, superem-se, pois a vida é superação e acredite você pode é só querer!!
Nosso amor a Deus, ao próximo, à vida, nos faz superar tudo!
A nossa alegria supera nossa tristeza, nosso consolo supera nossa dor, nossa fé supera nossa dúvida, nossa esperança  supera nosso desespero, nosso entusiasmo supera nosso desânimo,nosso sucesso supera nosso fracasso,nossa coragem supera nosso medo,nossa força supera nossa fraqueza, nossa perseverança supera nossa inconstância,nossa paz supera nossa guerra, nossa luz supera nossa escuridão,nossa voz supera nosso silêncio, nossa paciência supera nossa impaciência, nosso descanso supera nosso cansaço, nosso conhecimento supera nossa ignorância, nossa sabedoria supera nossa tolice, nossa vitória supera nossa derrota, nossa ação supera nosso tédio, nosso ganho supera nossa perda, nossa resistência supera nossa fragilidade, nosso sorriso supera nosso choro, nossa gratidão supera nossa ingratidão,nossa riqueza supera nossa pobreza, nosso sonho supera nossa realidade...
 

Nossas orações continuarão por vocês!
Deus os console.











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