terça-feira, 14 de outubro de 2014

Sem posts mas com fotos


De fevereiro a outubro
Só felicidade porque a tristeza não se registra pra posteridade























































Em tempo

Pra começar... (preparem os lencinhos)




Terrible Two x Amor incondicional
Desde que Laura nasceu ouvia o termo terrible two e ficava imaginando o que seria aquilo, mas torcendo - haja visto que terrible não soa nada agradável - que isto não acontecesse conosco.
O que muita gente acha é que os chiliques e birras são exceções; mas pelo que tenho acompanhado nos blogs, nas casas das famílias que têm crianças nesta faixa etária isto tem sido - infelizmente - a regra.
Laura fez dois anos e não percebemos mudanças bruscas no seu comportamento, pois desde que ela nasceu já mostrava a que tinha vindo; personalidade fortíssima que e só quem convive dia e noite com ela pra entender sobre o que estou escrevendo.
Entretanto, mal sabíamos que estas crises começariam em breve. 
Percebemos então que ela começou a contrariar tudo e todos; e não éra apenas dizer não... se fosse assim tão simples!!! Foram chutes, tapas, gritos, puxões de cabelo, "mergulhos" nos chãos da vida, sapateados, coisas atiradas ao longe e um infindo roll que toda mãe conhece. 
Desde que esta fase começou busquei leituras que me ajudassem a entender o comportamento dela e também pra que eu soubesse como agir nestas horas nunca agendadas rsrsrs.
Tentamos aplicar tudo que achamos conveniente pra que os confrontos, diga-se guerras, não se instalassem sem momento pra acabar. É bem verdade que também permitimos que ela, quando possível, fizesse suas escolhas e nem assim o chilique era evitado. Aí falam: deve estar com fome, cansada, com alguma dorzinha, blá, blá, blá... certo é que ninguém, além dela mesma - que também não sabe dizer o porquê - poderia explicar o que a leva a tamanho nervosismo. 

Outro dia cheguei pensar em filmar, porque não é todo mundo que acredita no que uma criança que - em geral - se comporta bem possa dar "chiliques" dignos de cinema. Mas nunca consegui porque estas cenas foram sempre imprevisíveis.

Sempre depois das birras e dos confrontos me sinto um nada. Sinto que sou intolerante, impaciente, que faço tudo errado e depois de ver o vídeo acima vejo que, apesar de tudo, estou no caminho certo. Que tenho meus defeitos, mas minha filha também tem os dela e a gente se ama assim mesmo. Que não importa como nos comportemos a gente se ama desde sempre e isto não vai mudar.

Então, não há birra, chilique, "mergulhos", etc que arranquem do coração de uma mãe o amor incondicional e inato a ela. A gente respira fundo e vai... vai dando carinho, conversando, ensinando, chorando junto, mas vai... 

Foram dias muito chatos e só quem passa sabe. Mas graças a Deus passa... passou e hoje, apesar da Laura ser de um humor ímpar, ela está 100% sem birras e muito sociável/amável. Afinal, ela já está mocinha com seus 3 anos e 8 meses. 



  














Vivas... sim estamos vivas

"What a shame!!"*

Depois de quase 8 meses sem escrever uma linha sequer "bateu" uma vergonha...
Este blog foi criado pra posteridade da minha pequena, que já não é mais tão pequena, mas também não é grande e eu, desanimada com acontecimentos frustantes, desanimadores... simplesmente sumi. Sem inspiração pra escrever e dedicando-me apenas a tentar fazer o melhor para ela que não esteve tão bem.

Explico o sumiço... 

Parte 1. Quem nunca se arrependeu amargamente de ter feito algo pelo qual não foi reconhecido?!
Ainda que todos digam (da boca pra fora) que devemos fazer as coisas sem esperar reconhecimento, sem esperar gratidão, blá blá blá... acontece que a gente quer sim e espera sim um "feedback"* daquele pelo qual fizemos algo, mesmo que seja um "serzinho" de 90cm rsrsrs

Após meu último post tivemos a festinha de aniversário da Laura. Este ano só para nós, a família que, diga-se, é grande a beça. Trabalhei como doida com a decoração, lembrancinhas, etc porque não importa se é um café ou um casamento meu lado decoradora fala mais alto e lá fui eu inventando e fazendo. Enfim, até 5 minutos antes do parabéns estava eu toda descabelada e suada ajeitando tudo. 
Todos amaram o resultado do meu esforço, mas a maior interessada e opinante do tema nem deu bola e o pior, deu maior vexame no momento do parabéns. Antes toda empolgada em colocar a fantasia da galinha pintadinha "deu maior bafão"; chorou, gritou, se escondeu... resultado: todos a postos e NÃO HOUVE O TRADICIONAL PARABÉNS. O que houve foi uma mãe frustrada e segurando muito pra não chorar de vergonha e de frustração diante de toda família.

Pode parecer infantil, mas este foi um dos motivos do meu desânimo em escrever. blrsblrs... já passou tá gente?!

Parte 2. Esta é a parte mais justa da minha falta de inspiração. Laura adoeceu no dia 12/03. Febrão na madrugada. Pediatra cedo no dia 13/03 e, detalhe, malas no carro por conta de um casamento especial. Pediatra liberou pra viajar, mas viajamos com o coração apertado. Foi passando mal toda a viagem (febre e vômitos). Enfim em Uberlândia Deus colocou Sua mão e mostrou pra nós o Seu poder. Virose que em geral dura 7 dias foi embora em 2. Deus é maravilhoso e nunca NUNCA mesmo desampara Seus filhos.
Entretanto, desde então foi uma sucessão de (muitas) coisas que só tiveram melhora agora. Depois de trocar de pediatra, fazer novo exame para refluxo, exames de sangue, alergias, etc constatou-se que nossa pequena tem sinusite crônica. 
Desde então estamos tratando e graças, primeiro a Deus, e depois ao excelente diagnóstico do novo pediatra, cremos que em breve Laura terá uma vida normal, sem antibióticos constantes, anti-alérgicos, etc. Ufaaaaaaaaaaa!!!!

Pra terminar, não foram só coisas ruins nestes quase 8 meses. Não há ser humano que aguente!

As coisas boas, sejam grandes ou pequenas nos fazem crer sempre em dias melhores. E, por experiência, posso dizer: DIAS MELHORES EXISTEM =D

Laura está super desenvolta na escola, está aprendendo nadar, aprendeu andar de bicicleta, está mais calma (finalmente as birras foram embora), o sono está mais tranquilo e quase já não acorda mais nas madrugadas, só tem usado a chupeta pra dormir (continuamos na luta para que largue completamente), tem se alimentado melhor, já usa o banheiro sozinha, tem-se revelado muito carinhosa e as declarações de amor acontecem a todo instante. Revelou-se uma "veterinária" nata, uma cantora notável e sarrista como o pai. Tenho curtido muito minha "amiga pra sempre", como ela mesma diz.

E estas foram as minhas dores e amores dos últimos meses.

See yah!!

* Que vergonha.
* Retorno.